Em reunião realizada com o Batalhão Escolar e posteriormente na sede da Secretaria de Segurança Pública, no dia 21 de julho, representantes das associações estudantis FESB, FNE, UBE, levaram ao secretário da pasta, Edval de Oliveira, o que vinha ocorrendo durante o trabalho de distribuição do jornal "Folha do Estudante" e de panfletos com informativos aos alunos.Diretores de algumas escolas em Taguatinga acionaram o Batalhão Escolar com o objetivo de intimidar os representantes das entidades estudantis com a finalidade de impedir o trabalho.
Para o Tenente Coronel Resende, da parte operacional da PMDF, que esteve presente na reunião, "se não houver nenhuma legislação contrária a distribuição de material o trabalho deve continuar", ressaltou que iria resolver a situação internamente, orientando os policiais a como proceder nessas situações.
O Major Edvar, do Batalhão Escolar, acredita que os diretores acionam o trabalho da polícia com informações diferentes da realidade.O secretário de segurança pública, Edval de Oliveira, informou que irá conversar diretamente com o secretário de educação para orientar os diretores das escolas a não acionar a polícia em casos como este, em que não há nenhuma irregularidade. Foi sugerido a entrega de um memorando aos policiais do batalhão para esclarecer as dúvidas sobre como desempenhar o trabalho nesses casos.
"Existem casos que a escola não é parceira das Entidades Estudantis e usam a polícia para tentar impedir nosso trabalho, mas estamos certos da regularidade de nossas ações e vamos intensificar a distribuição de material, principalmente nas escolas em que a polícia foi acionada, com a finalidade de constranger e coagir os líderes estudantis ", ressalta Bruno Rodrigo, presidente da FNE.
Deivisson Santos
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