Em reunião realizada na sede da Secretaria de Segurança Pública, nesta terça-feira (19/02), representantes das associações estudantis Federação dos Estudantes de Brasília (FESB), União dos Estudantes do Distrito Federal (UEDF) e União Brasileira dos Estudantes (UBE) se apresentaram aos membros da secretaria e relembraram os casos em que diretores de escolas acionavam o Batalhão Escolar para tentar impedir o trabalho de distribuição dos materiais impressos destinados aos estudantes.
Relembre o caso:
Diretores de algumas escolas em Taguatinga acionaram o Batalhão Escolar com o objetivo de intimidar os representantes das entidades estudantis com a finalidade de impedir o trabalho.
Para o Tenente Coronel Resende, da parte operacional da PMDF, que esteve presente na reunião, que aconteceu em julho de 2018, "se não houver nenhuma legislação contrária a distribuição de material o trabalho deve continuar", ressaltou que iria resolver a situação internamente, orientando os policiais a como proceder nessas situações.
O Major Edvar, que na época fazia parte do Batalhão Escolar, acredita que os diretores acionam o trabalho da polícia com informações diferentes da realidade.
O secretário de segurança pública na época, Edval de Oliveira, informou que iria conversar diretamente com o secretário de educação para orientar os diretores das escolas a não acionar a polícia em casos como este, em que não há nenhuma irregularidade. Foi sugerido a entrega de um memorando aos policiais do batalhão para esclarecer as dúvidas sobre como desempenhar o trabalho nesses casos.
"Existem casos que a escola não é parceira das Entidades Estudantis e usam a polícia para tentar impedir nosso trabalho, mas estamos certos da regularidade de nossas ações e vamos intensificar a distribuição de material, principalmente nas escolas em que a polícia foi acionada, com a finalidade de constranger e coagir os líderes estudantis ", ressalta Bruno Rodrigo, presidente da FNE.
Resultado da reunião
Para que o problema não volte a se repetir, o coronel Holanda que esteve reunido com as entidades, sugeriu que uma nova reunião seja realizada, dessa vez com o coronel Ferro, responsável pelo comando escolar, assim as demandas serão passadas diretamente ao Batalhão Escolar. Holanda, que representou o secretário de segurança pública na reunião, ressaltou ainda que está aberto ao diálogo com as associações estudantis.
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