A diretora do Sindicato, Rosilene Corrêa, entende que uma testagem deveria ser feita após cada novo caso confirmado em uma escola. “No nosso entendimento é preciso ter uma testagem preventiva. Alguém na escola foi confirmado, positivou, tem que testar todo mundo para você ir isolando. Então, esse ponto da testagem é um ponto em que nós estamos insistindo, mas a secretaria ainda não nos deu um retorno positivo”, diz.
Para o médico sanitarista da Fiocruz de Brasília, doutor Cláudio Maierovitch, o maior problema são os ambientes fechados. Para ele, as atividades escolares presenciais deveriam ocorrer em ambientes externos. “Brasília é uma cidade boa para isso. Além de as escolas terem pátios grandes e boas áreas externas é uma cidade provida de parques e áreas públicas onde podem ser realizadas atividades. Porque o maior risco está, justamente, nos ambientes fechados”, afirma.
A Secretaria de Educação do Distrito Federal informou que fez um levantamento junto à Secretaria de Saúde e apurou que, desde a volta às aulas presenciais na rede pública, foram confirmados 89 novos casos de covid-19, na comunidade escolar. Hélvia Paranaguá, secretária de Educação, considera esse número de casos "normal" tendo em vista que são quase 500 mil pessoas entre estudantes, professores e demais servidores. Ela ressalta que todos os protocolos de biossegurança foram adotados para o retorno às aulas presenciais.
FONTE: agenciabrasil.ebc.com.br
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