Conforme o Vacinômetro, plataforma de transparência da Secretaria de Saúde do DF, até esse domingo (13/2), 117.528 pequenos nesta faixa etária receberam a primeira dose pediátrica da Pfizer ou o imunizante Coronavac. Esse público é estimado em 268.474 crianças, segundo dados da Codeplan.
Outros 237.617 adolescentes de 12 a 17 anos receberam a D1. Destes, 180.800 (76%) tomaram a segunda dose.
Salas de aula cheias
São cerca de 430 mil estudantes que retornam às atividades presenciais em 686 colégios da rede. Na última sexta (11/2), membros do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) reuniram-se com o secretário-executivo de Educação, Denilson Bento da Costa, e conversaram sobre a quantidade de alunos. De acordo com o sindicato, o representante da pasta teria admitido que há um “inchaço” no número de estudantes por turma.
A superlotação das salas de aula seria motivada pela grande demanda por matrículas na rede pública. Ainda de acordo com o Sinpro-DF, o secretário teria indicado que, para solucionar o problema, o GDF entregará novas escolas neste ano.
O Metrópoles procurou a Secretaria de Educação para confirmar as informações, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço permanece aberto para eventual manifestação futura.
Novidades
O início do ano letivo de 2022 será acompanhado pela secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, na Escola Classe 11 de Taguatinga, nesta manhã. A partir de hoje, os alunos voltam a ter a carga horária normal, de cinco horas, nas escolas regulares.
Até o ano passado, as aulas presenciais eram ministradas durante quatro horas, onde uma hora era utilizada para a limpeza da escola entre os turnos. Nesse período, os professores eram orientados a dedicar-se ao atendimento remoto do estudante que ficou em casa.
Educação do DF divulga calendário letivo de 2022. Confira as datas
Outra novidade na volta as aulas deste ano diz respeito a uma avaliação diagnóstica, que terá o objetivo de identificar os prejuízos na alfabetização das crianças. A decisão da Secretaria de Educação do DF é baseada em uma nota técnica elaborada pela entidade Todos Pela Educação, que revela uma situação “extremamente delicada”.
“Houve um aumento de 66,3% no número de crianças de 6 e 7 anos de idade que não sabe ler e escrever. O número passou de 1,4 milhão em 2019 para 2,4 milhões em 2021”, informou a secretária Hélvia, em coletiva de imprensa na semana passada, citando o estudo, que revela dados nacionais.
Protocolo sanitário para volta às aulas
Para orientar as unidades escolares, alunos e responsáveis, a Secretaria de Educação preparou um protocolo com os principais cuidados sanitários a serem tomados.
Veja as medidas:
• Uso obrigatório e permanente de máscara cobrindo nariz e boca;
• Distanciamento social;
• Evite tocar olhos, nariz e boca;
• Faça higienização constante das mãos com água e sabão ou uso de álcool gel 70%;
• Mantenha ambientes bem ventilados;
• Não compartilhe objetos de uso pessoal;
• Além disso, devem ser organizados os horários de entrada/saída de estudantes, intervalo e lanche de forma a evitar aglomerações.
Em caso de suspeita de Covid, a pessoa deve realizar um teste e permanecer em isolamento até a confirmação ou descarte do diagnóstico. Se confirmado, o infectado precisa manter-se isolado por 10 dias a partir da data de início dos sintomas. Após esse período, pode retornar desde que esteja sem febre e sem o uso de medicamentos antitérmicos há pelo menos 24 horas, e com remissão dos sintomas respiratórios.
A instituição de ensino deve notificar a ocorrência de um caso suspeito e/ou confirmado em até 24 horas no sistema Monitora Escola. A partir disso, as equipes da Secretaria de Saúde acompanharão a situação.
FONTE: metropoles.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário