A direção do colégio recolheu a arma, que não tinha munição, e devolveu à família do garoto. Na segunda-feira (11), os pais do aluno foram ouvidos pela escola. De acordo com a instituição, a família foi alertada de que "não é permitido o porte de objetos de natureza violenta no colégio."
"Dentro de nossa missão formativa, o assunto foi retomado pela coordenação em sala de aula, desmistificando qualquer dúvida dos alunos sobre o tema. Será feito também um trabalho formativo pelas equipes de psicologia e de formação integral sobre a violência e suas consequências. Ainda, será enviado hoje um novo comunicado às famílias, reforçando a proibição de qualquer ato como esse", diz o comunicado da escola.
Violência nas escolas
Os casos recorrentes de violência nas escolas do DF levaram a Secretaria de Educação a anunciar um plano de segurança para as unidades de ensino. Tramita também uma licitação para a contratação de vigilantes para os colégios. Um mapeamento da pasta, realizado em março, apontou que 126 escolas públicas foram classificadas como violentas.
Ao longo de março, vários casos foram registrados. Em um dos episódios de brigas, uma mulher chegou a apontar uma arma para o rosto de uma estudantes em frente ao Centro Educacional São Francisco, em São Sebastião. No mesmo dia, no Colégio Fundamental do Bosque, também em São Sebastião, um estudante de 15 anos esfaqueou uma colega de 14 anos.
No Centro de Ensino Médio 01, em Brazlândia, jovens trocaram socos e chutes. Em outro caso, no Centro de Ensino Médio 3, em Ceilândia, um estudante foi esfaqueado durante uma briga com outro jovem.
FONTE: noticias.r7.com
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